Três crises interligadas - mudança do clima, perda da biodiversidade e poluição - colocam em risco o bem-estar econômico e social global. Elas minam as oportunidades para reduzir a pobreza e melhorar a vida, além de dificultar a resposta à crise de COVID-19.
A Estratégia de Médio Prazo (EMP) é a perspectiva do PNUMA para reverter essa trajetória. A EMP articula o papel do PNUMA no cumprimento das promessas da Agenda 2030, assim como da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) e de seu documento final, "O Futuro que Queremos". A tática delineia como o PNUMA fortalecerá a dimensão ambiental da Agenda 2030 durante o período entre os anos de 2022 e 2025, auxiliando os países a cumprirem seus compromissos ambientais no âmbito de acordos internacionais.
O PNUMA entra nesse período com um impulso para ações transformadoras que contam com a participação de múltiplas partes interessadas direcionadas às causas da mudança do clima, perda da biodiversidade e poluição. Dessa forma, o Programa garante que a ciência permaneça no centro dos processos decisórios e que o Estado de Direito Ambiental continue a sustentar a governança ambiental global. O PNUMA impulsionará os esforços para o uso de tecnologias digitais em prol de resultados inclusivos, transparentes e inovadores.
Ao reconhecer a complexidade e a interconexão entre a mudança do clima, a perda da biodiversidade e a poluição, a EMP emprega sete subprogramas interligados para ação: Ação Climática, Ação Química e Poluição; Ação da Natureza, Políticas Científicas, Governança Ambiental, Transformações Financeiras e Econômicas; e Transformações Digitais.
